Esse novo Universo que emerge traz consigo questões paralelas como, por
exemplo, saber como ficam os conceitos de “para cima”, “para baixo”,
etc., que somente possuem significado se acompanhados de um parâmetro
de referência. Ao sairmos do planeta perdemos esse ponto de apoio.
Passa então a ter mais sentido falarmos em “para frente” e “para trás”.
Isso pode soar simplório, mas quando fazemos uma abordagem metafísica
desses fatos, podemos concluir que os conceitos de Céu e de Terra
também deixam de ter utilidade. É fácil para nós, hoje, sabermos que a
Terra está no Céu. Que o céu tem muitas terras, muitas pedras se
movimentando e girando, umas ao redor das outras, formando turbilhões
de matéria que obedecem às forças magnéticas, espaço-temporais e sabe
lá mais o quê.
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